Você Escreve Palavras Que Enchem ou Palavras Que Vendem?

🍊Alquimia da Mente – Edição #126

🎹 Leia essa edição me ouvindo tocar: Interstellar (arpegios)

Eu tinha 24 anos quando escrevi o e-mail mais importante da minha vida.

Não era para um cliente, um investidor ou um parceiro de negócios. Era para meus pais, explicando por que largaria a faculdade.

Passei quatro anos no curso repetindo matérias. Cheguei ao fundo do poço quando tirei zero em duas provas da mesma disciplina, incapaz de acertar uma única questão.

Minha família é conservadora. Eles preferem a segurança do emprego público à incerteza do empreendedorismo.

Para eles, abandonar o diploma era um ato de loucura, não de coragem.

Mas a verdade é que eu cursava aquela faculdade para agradar a eles, não à minha alma.

Sentia um vazio profundo, como se faltassem peças vitais no meu quebra-cabeça. Minha felicidade morria um pouco a cada dia.

Até que tomei a decisão mais difícil da minha vida: largar tudo e me dedicar 100% ao que fazia meu coração vibrar.

Escrever. Ensinar. Enriquecer.

Mas antes de abandonar a faculdade, precisava comunicar essa decisão. E sabia que não poderia falhar.

Cada palavra daquele email pesava toneladas. Não podia ser vago, emotivo ou cheio de promessas vazias. Precisava ser denso, claro e definitivo.

No início, foi dolorido. Não fui recebido ao som de violinos em jardim com flores amarelas. Recebi críticas. Olhares desconfiados. Afinal, que pai gostaria de ver o filho "fracassando"?

Mas aquele e-mail carregava cinco pilares estratégicos em poucas linhas: clareza, coragem, confiança, competência e compaixão.

Naquele momento, aprendi o que mudaria minha escrita para sempre:

Comunicação estratégica não é sobre quantidade de palavras.
É sobre peso por frase: a densidade de cada palavra.
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