CineTexto: Transformando palavras em cenas inesquecíveis

Você pode ter boas ideias, um bom argumento, até um bom vocabulário.

Mas se o seu texto não cria cenas, ele não vai sobreviver à rolagem apressada da vida moderna.

Escrever sem metáforas é como filmar Matrix sem os efeitos em câmera lenta.

É como rodar Gladiador sem o discurso de Maximus.

Funciona? Talvez.

Mas ninguém vai lembrar depois dos créditos finais.

Seu cérebro não foi feito para dados. Foi feito para cenas.

Pense nas lembranças mais vivas da sua infância.
São números? Conceitos? Informações?

Não!

São cenas. O primeiro mergulho no mar. O abraço que acalmou o choro. O medo do escuro vencido com uma lanterna improvisada.

A neurociência já mostrou isso. Quando lemos dados brutos, só 2 partes do cérebro acendem — as áreas visuais e de linguagem.

Mas quando mergulhamos em uma boa metáfora? 7 áreas diferentes se iluminam. Incluindo as que processam cheiros, texturas e movimentos.

É como a diferença entre ler sobre Paris e pisar em Paris.

E sabe o que acontece quando tantas áreas do cérebro são ativadas de uma vez? Retenção. Memorabilidade (esse termo existe?!).

Aquela grudada cerebral que todo criador de conteúdo sonha em provocar.

Seu texto pode ser um documento. Ou pode ser um evento.

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