A Teoria dos 3 Amores

Alquimia da Mente – Edição #037

Aos pés do Cristo: mostrando a beleza do Rio de Janeiro pra Luna

Quantas vezes você já disse “Eu Te Amo”?
Imagino que centenas, milhares, talvez dezenas de milhares de vezes.

Três palavras mágicas capazes de fazer uma pessoa derreter na sua frente.
Colocam brilho nos olhares, suspiros na respiração e até suor em nossas mãos.

É provável que você tenha dito “eu te amo” para diferentes pessoas.
Agora, qual foi o real significado de amor colocado nestas palavras?
Muitas vezes acreditamos que o amor que vivemos será eterno. Mas esta frase somente é verdadeira com o último amor.

O que um dia foi um amor avassalador hoje é apenas uma memória.
Assim como tatuagens, amores do passado deixaram marcas em nós.

Não físicas, mas emocionais.

Todos desejamos ser amados. Seja por nossos pais, nossos amigos e, principalmente, nossos pares românticos.

Tudo é amor. Mesmo o que não parece, é um pedido de amor.

Essa foi a frase que ouvi da Fê Joenck durante o Mastermind Heroes.

falta de amor pode levar à baixa autoestima, fazendo uma pessoa aceitar muito menos do que merece só porque agora recebe migalhas de atenção.

falta de amor pode gerar uma necessidade de provação. Somente através do seu sucesso ela se sentirá reconhecida e amada. Enquanto não chegar lá, adotará o sistema de crenças “ela contra o mundo”.

falta de amor pode provocar doenças. Para alguns, a única forma fácil e rápida de receber atenção é sendo cuidada, estando fisicamente debilitada para finalmente se sentir amada.

Experiências do nosso passado, quando não reconhecidas ou ressignificadas, tendem a nos acompanhar como um vulcão adormecido

Porém, basta uma pequena fagulha nas cinco feridas emocionais e agora este vulcão está ativo.

Saímos do nosso centro e somos capazes de mostrar nossa pior versão.
Muitas vezes, esse vulcão só é ativado quando estamos vulneráveis.
E qual situação mais vulnerável na vida que o amor verdadeiro?

A Teoria dos Três Amores

Você já viveu estes 3 estágios do amor?

Procurando entender mais sobre o amor, encontrei um artigo sobre a Teoria dos Três Amores. Cliquei! Afinal, adoro ótimas teorias.

Resumindo: nós temos apenas três experiências românticas arrebatadoras, cada uma em momentos cronológicos diferentes da vida. 

O primeiro é o amor jovem, o segundo, o mais turbulento e o terceiro, o duradouro

A teoria explora como as pessoas aprendem e crescem durante seus relacionamentos, e convida você a ter um olhar mais crítico com relação às pessoas com quem teve uma relação (e pode ter no futuro).

Também é possível pensar nestes 3 amores como: o primeiro amor, o amor intenso e o amor incondicional. A seguir, vou descrever o que entendi sobre esta teoria e como se encaixou perfeitamente em momentos da minha vida.

Continue lendo.

Primeiro amor

O amor jovem

O primeiro amor é como um conto de fadas
O amor que lhe consome e você jura de pés juntos que irá durar para sempre.
Não importa o que outras pessoas dirão, você considera esse amor perfeito.

Vivenciamos nosso primeiro amor geralmente no ensino médio.
A proximidade, a rotina, os hormônios, as fugidas de classe…
Os beijos, os amassos, as longas conversas na madrugada…
Tudo parece tão intenso e necessário.

A razão não possui voz e a emoção toma total controle no comando da sua vida amorosa.

Novos sentimentos são adicionados ao seu emocionário, conforme os altos e baixos desse relacionamento.

Normalmente, esse amor termina porque as duas pessoas se distanciam, seja pela faculdade diferente, mudança de estado ou mudança brusca de vida.
Ou por alguma discussão trivial que o relacionamento não é forte o suficiente para resistir. Um gigante com pernas de barro.

Nessa fase, dizemos “eu te amo!” como lindas palavras ao vento.
A necessidade de sentir amor nos faz dizer essas três palavras como se fosse bom dia e boa noite.
Já está tão no automático, que torna esse amor o mais superficial de todos.

Esse também é o relacionamento que mais PARECE do que É.
Queremos nos provar e mostrar para os outros que o relacionamento vai bem, que estamos felizes, mesmo quando a realidade aponta o contrário.

Grande Outro, termo que minha psicanalista usa para definir o julgamento da sociedade, é o centro das atenções.
Imagine um casal brigando no jantar de um caro restaurante, mas postando foto feliz como se a vida fosse perfeita. Parecem felizes, mas não são.

Embora pareça que você encontrou o amor verdadeiro naquele momento, você não se apaixonou pela pessoa, mas pela idealização daquele relacionamento.
Afinal, o importante é saber o que esse Grande Outro pensa sobre vocês. 

O primeiro amor é inexperiente
Afinal, qual comparação você tem sobre esse sentimento tão nobre? 

É possível que você acerte na loteria e encontre o amor para o resto da sua vida de primeira, mas a realidade é que não sabemos o que é amor de verdade a essa altura.
É por isso que muitas vezes escolhemos pessoas que nada ou pouco têm relação conosco.

O fim desse relacionamento tende a ser avassalador.
Uma enorme dor no início, mas você se recupera rapidamente.
Aprendemos que se apaixonar é o sentimento mais incrível do mundo, mas que nem todos os relacionamentos duram para sempre e certamente nem sempre são como parecem nos filmes.

Segundo amor

O amor turbulento

O segundo amor é aquele que vira o nosso mundo de cabeça para baixo
À medida que mergulhamos nesta intensa história de amor, o relacionamento se torna um espelho em nossa alma: vemos todas as nossas inseguranças, necessidades e desejos olhando para nós. 

Nesse relacionamento, podemos sentir ciúme, medo e dúvidas que nunca sentimos antes. O relacionamento é acompanhado de altos e baixos dramáticos.

Freqüentemente buscamos nos moldar, assim como moldar parte da pessoa que amamos. Uma tentativa de dois se tornarem um. Este é o amor que parece uma montanha-russa, deixando uma sensação de guarda, desconfiança e mágoa

O término deste relacionamento pode ser indescritivelmente doloroso, mas é também por meio dele que evoluímos. Encontramos a força interior e a resiliência que não sabíamos ter.

Ao final, aprendemos o que buscamos no amor e o que não toleramos da pessoa ao nosso lado.

Terceiro amor

O amor incondicional

Somente após nos recuperarmos do sofrimento do segundo amor (o intenso), buscarmos a cura interior e cultivarmos o amor próprio, então vem o amor inesperado.

Aquele que aparece do nada e parece completamente certo.
Você joga fora a listinha da “pessoa perfeita”.
Afinal, essa pessoa não dá check em todos os quesitos.

Você pode ter planejado mil e uma maneiras de conhecer alguém, mas essa pessoa aparece do absoluto nada. Um encontro improvável.
Para alguns, uma coincidência absurda do acaso. 
Para outros, uma intervenção Divina.

Nesse relacionamento não há jogos e quando vocês estão juntos você se sente em casa. Vocês abraçam tudo o que são, todas as suas imperfeições e todas as suas nuances.

Sem máscaras, sem idealizações, vocês inspiram um ao outro a se tornarem suas melhores versões.
Você enxerga o amor como ele realmente é: perfeito na sua imperfeição.

A base desse relacionamento é forte para vocês enfrentarem qualquer desafio.

Vocês estão comprometidos com um plano maior para o futuro.

Este é o amor incondicional que marca o início da eternidade, e você agradece a Deus todos os dias por trazer essa pessoa ao seu mundo.

Aprendemos que o amor verdadeiro existe e que é possível sentir-se completamente seguro, protegido e amado por outro ser humano.

Em qual estágio de amor você está?

Existem várias definições e teorias sobre o amor.
Compartilhei com você essa Teoria dos Três Amores que caiu como uma luva para mim. Vi um filme passando pela minha cabeça em cada um dos três estágios do amor.

Esse é um tema amplo que pretendo explorar mais a fundo em edições futuras aqui da Alquimia da Mente. Por ora, deixo algumas definições para sua reflexão:

  • "O amor é um estado de graça, não um prêmio, não um troféu, não um mérito." - Paulo Coelho.

  • "O amor é a resposta, e você sabe que essa é a verdade. O amor é uma flor, você tem que deixá-lo crescer." - John Lennon.

  • "O amor não é apenas um sentimento, mas uma arte. E como qualquer arte, requer esforço e dedicação, imaginação e criatividade." - Erich Fromm.

Ou, como esta frase curta, simples e profunda que ouvi diversas vezes na família da minha namorada:

O amor faz a vida valer.

Forte abraço,
Per aspera ad astra! 🎖️
– HC

P.S. Atualmente tenho apenas cinco quatro vagas para minha Mentoria neste mês de março.

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  • Escola de Produtividade e Aprendizado Essencialista
    Comandada pelo Léo (Leonardo Oliveira), comecei a estudar suas técnicas para organizar melhor meu repertório de ideias. Sentia falta de uma maneira mais eficiente e simples de capturar, conectar e compartilhar conhecimento.

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🎥 (3) O que estou assistindo:

  • this is CINEMATOGRAPHY
    Minha comunicação é com letras, vírgulas e pontos. Agora, quando falamos de cinema, a arte é visual. E, mesmo sem um roteiro, ela comunica demais.

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