A vida de um Estoico

“A filosofia é a mãe de todas as ciências.”

Ouvi essa frase do meu pai inúmeras vezes na minha adolescência.

Carioca, intelectual, fanático pelo Botafogo, meu pai é um grande mestre que continuo olhando para cima, buscando sua sabedoria.

Eu e meu irmão tínhamos 12 anos quando ele começou a trazer o assunto “filosofia” nos jantares em família.

Lembro de pensar “Que troço chato! Só gente triste deve gostar de filosofia”.

Um dia, ele me fez uma pergunta que martelou durante anos na minha cabeça:

“Filho, o que mais te influencia: o mundo interno ou externo?”

Na hora, olho nos seus olhos e com uma grande insegurança respondi com a cabeça baixa:

“O mundo interno, eu acho”.

Essa poderia ser uma simples pergunta como “o que você comeu hoje?” ou “como vão as notas na escola?”, mas meu pai nunca foi um homem de perguntas rasas.

Cara, aquela única pergunta fez uma diferença gritante na minha vida.

Sendo um introvertido de carteirinha, o mundo externo sempre me pareceu mais caótico e o mundo interno mais controlado, mais tranquilo e pacífico.

20 anos depois, a tal filosofia abriu minha mente para atravessar os períodos mais turbulentos, como o dia que quebrei a perna, o dia que fiquei devendo 200 mil reais e tive um burnout, assim como o dia que fui humilhado em público.

Dentre as diversas vertentes da filosofia, uma em especial conversa melhor com minha alma. E é sobre ela que desejo trazer dez lições para você hoje.

Portanto, continue lendo para descobrir as 10 lições que aprendi com a filosofia do Estoicismo.